O Implanon, um avançado contraceptivo, ganha destaque no Brasil ao integrar as opções disponibilizadas pelo SUS. Afinal, como funciona o Implanon e quais são os benefícios que ele traz para as mulheres brasileiras?
O que é o implanon?
O Implanon é um pequeno implante hormonal, colocado sob a pele do braço, que libera hormônios contraceptivos de maneira contínua.
Oferece proteção contra gravidez indesejada por até três anos. A adesão a métodos contraceptivos de longa duração cresce entre as brasileiras, que buscam controle de natalidade seguro e duradouro, segundo a CNN Brasil.
O Implanon é um método contraceptivo com alta eficácia, superando 99%, o que significa que a taxa de falha é inferior a 1%. Especificamente, a taxa de falha do Implanon é de 0,05%,
Como o implanon atua no vorpo?
Ele libera o hormônio etonogestrel, que inibe a ovulação e torna o muco cervical espesso, impedindo a passagem dos espermatozoides.
Esta ação contínua proporciona um método confiável e quase infalível, reduzindo ao máximo as chances de gravidez indesejada. Ideal para quem busca um método sem manutenção contínua.
Quem pode usar o Implanon?
É eficaz para a maioria das mulheres que preferem contraceptivos de longa duração. Porém, é crucial passar por avaliação médica para detectar quaisquer contraindicações, como distúrbios hormonais. Através do SUS, o Implanon busca promover saúde reprodutiva e autonomia feminina, conforme destacado pelo Ministério da Saúde.
Quais os principais benefícios e desafios?
Benefícios:
- Proteção duradoura de até três anos.
- Praticidade sem manutenção diária.
- Redução de falhas associadas a outros métodos, como pílulas.
Desafios:
- Disponibilidade desuniforme, pois nem todas as unidades de saúde oferecem o dispositivo.
- Possíveis efeitos colaterais: alterações menstruais e sensibilidade nos seios.
- Necessidade de intervenção médica para inserção e retirada.
Como conseguir o Implanon pelo SUS?
A previsão é que o medicamento esteja disponível em unidades básicas de saúde (UBS) a partir do segundo semestre.
De acordo com a Agência Brasil, o plano é distribuir 1,8 milhão de dispositivos, sendo 500 mil ainda este ano. O investimento será de cerca de R$ 245 milhões – atualmente, a unidade do produto custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.
Quais são os outros contraceptivos oferecidos pelo SUS?
O SUS disponibiliza diversos métodos contraceptivos para a população, abrangendo opções hormonais, de barreira, dispositivos intrauterinos e procedimentos cirúrgicos de esterilização.
Métodos hormonais:
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Anticoncepcionais orais: disponíveis em versões combinadas (com estrogênio e progestagênio) ou apenas com progestagênio;
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Anticoncepcionais injetáveis: incluem as versões mensais (combinadas) e trimestrais (de progestagênio);
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Implante contraceptivo (Implanon): é um método de longa duração que libera hormônio de forma contínua.
Outros métodos disponíveis:
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DIU de cobre: sispositivo inserido no útero que libera íons de cobre, dificultando a sobrevivência dos espermatozoides.
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DIU hormonal: libera uma pequena quantidade de progestina diretamente no útero, oferecendo proteção de longa duração.
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Preservativos masculinos e femininos: distribuídos gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), além de prevenirem a gravidez, protegem contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
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Diafragma: método de barreira que deve ser utilizado com orientação profissional para garantir a eficácia.
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Laqueadura e vasectomia: procedimentos cirúrgicos de esterilização definitiva, realizados de acordo com critérios estabelecidos, como idade mínima e número de filhos.
Para saber mais sobre cuidados reprodutivos e como o SUS está trabalhando para melhorar esse serviço, visite a seção de saúde do site Guia Mais.