O Rio de Janeiro, famoso por suas belas praias, enfrenta um grande desafio ambiental. As famosas praias de Copacabana e Ipanema estão ameaçadas pelo avanço do mar. Este fenômeno é uma consequência direta das mudanças climáticas e da erosão costeira. A perda dessas faixas de areia afeta não apenas o ecossistema local, mas também o turismo, uma fonte vital de renda para a região.
Nos últimos dez anos, segundo o G1, a Praia de Copacabana perdeu cerca de 10% da sua faixa de areia. Especialistas da Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, prevêem que até o final deste século o mar pode avançar mais de 100 metros, agravando ainda mais a situação.
Por que o mar está avançando sobre o Rio de Janeiro?
As mudanças climáticas são a principal causa do avanço do mar, já que elevam o nível do oceano. Além disso, ações humanas, como construções irregulares e a falta de vegetação nas dunas, intensificam a erosão costeira.
Pesquisadores alertam: sem medidas adequadas, inundações sazonais podem se tornar permanentes, afetando a infraestrutura local e a qualidade de vida dos moradores. Estudos como o relatório sobre o risco de inundação em Copacabana e Ipanema apontam para cenários preocupantes.
Impactos do avanço do mar
- Redução das praias;
- Dano à biodiversidade;
- Impacto negativo no turismo;
- Ameaça às comunidades costeiras.
Soluções para conter o avanço do mar
Eixo Global:
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Redução da emissão de gases de efeito estufa;
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Cumprimento de acordos internacionais relacionados ao clima.
Eixo Local — Soluções de engenharia costeira:
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Engordamento artificial da faixa de areia;
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Instalação de recifes artificiais;
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Construção de moles (estruturas de contenção próximas à costa, bocas de rios ou portos, feitas com pedras, concreto ou blocos artificiais).
Observação importante:
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Antes de qualquer obra, é fundamental compreender o comportamento do oceano por meio de estudos técnicos;
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Exemplo citado: Balneário Camboriú (SC), onde a faixa de areia foi ampliada, mas o mar continuou avançando devido à falta de consideração de fatores como eventos extremos.
Mudanças climáticas e riscos adicionais
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Não afetam apenas o nível médio do mar;
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Aumentam a frequência e a intensidade de eventos extremos, como:
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Ressacas;
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Tempestades.
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Se esses fatores não forem considerados nas obras, elas podem ser ineficazes.
E os banhistas? Há risco?
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Correntes perigosas já existem e devem ser respeitadas;
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Tendência é o aumento da frequência e da intensidade desses eventos;
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Recomendações:
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Respeitar as sinalizações, como bandeiras vermelhas;
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Observar o comportamento do mar;
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Ter consciência de que o risco tende a crescer no futuro.
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