A Ilha da Queimada Grande, em São Paulo, é famosa por ser um dos locais mais perigosos do mundo. Essa fama vem de sua enorme população de cobras, especialmente a jararaca-ilhoa, espécie exclusiva da região.
De fato, a ilha tem a segunda maior concentração de cobras por metro quadrado, perdendo apenas para a Ilha de Shedao, na China.
Com aproximadamente 430 mil metros quadrados de solo rochoso, a Ilha da Queimada Grande é inóspita e selvagem. Ela não possui praias nem fontes de água potável, o que contribui para seu perigo.
A densidade de serpentes é tão grande que, no passado, a Marinha do Brasil tentou reduzir a população de cobras ateando fogo na ilha, sem sucesso significativo. O local permanece como um enigma da natureza.
Por que a Ilha da Queimada Grande é uma área restrita?
Em 1985, a ilha foi designada como Unidade de Conservação Federal, sob a tutela do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Ela integra a Área de Proteção Ambiental de Cananéia-Iguape-Peruíbe.
A entrada é restrita a pesquisadores e jornalistas autorizados, para proteger tanto os visitantes quanto o habitat das cobras. Tais medidas são vitais para conservar a única espécie de cobra residente e minimizar riscos humanos.
Curiosidades sobre a Ilha da Queimada Grande
- Área Protegida: Parte da Área de Proteção Ambiental de Cananéia-Iguape-Peruíbe.
- Espécie Única: A jararaca-ilhoa possui um veneno extremamente potente.
- Preservação: As políticas de preservação também evitam acidentes com visitantes desavisados.
A Ilha das Cobras continua a fascinar e assustar entusiastas da natureza e curiosos ao redor do mundo. Sua relevância é global, ilustrando um interessante caso de biodiversidade e conservação. Por isso, São Paulo abriga um dos locais mais únicos do planeta. A ilha é um lembrete da importância de respeitar e proteger ecossistemas selvagens.